A EVOLUÇÃO DA INTERNET

A internet tornou-se uma parte vital do mundo moderno, inseparável da vida diária e das nossas rotinas. Mas nem sempre foi assim.
A História da Internet começou em algum lugar, certo? De simples redes de computadores à interconectividade global e comunicações sem fio instantâneas, a evolução rápida e dramática da Internet pode ajudar a compreender a natureza mutável da tecnologia e das comunicações. A Internet é um sistema global de redes de computadores interligadas que utilizam um conjunto próprio de protocolos (Internet Protocol Suite ou TCP/IP) com o propósito de servir progressivamente usuários no mundo inteiro. É uma rede de várias outras redes, que consiste de milhões de empresas privadas, públicas, académicas e de governo, com alcance local e global e que está ligada por uma ampla variedade de tecnologias de rede eletrónica, sem fios e óticas. A Internet trouxe uma extensa gama de recursos de informação e serviços, tais como os documentos inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e infraestrutura de apoio a correio eletrónico (e-mails). As origens da Internet remontam a uma pesquisa encomendada pelo governo dos Estados Unidos na década de 1960 para construir uma forma de comunicação robusta e sem falhas através de redes de computadores. Embora este trabalho, juntamente com projetos no Reino Unido e na França, tenha levado à criação de redes precursoras importantes, o mesmo não criou a Internet. Não há consenso sobre a data exata em que a internet moderna surgiu, mas foi em algum momento em meados da década de 1980.

Rafael Miguel
9 min readApr 15, 2021

LINHA TEMPORAL DA HISTÓRIA DA INTERNET

1960's

Evolução da Internet (1960's)

A Internet como a conhecemos não existe há muito tempo, mas a história da Internet começa na década de 1960. Em 1962, o cientista da computação do MIT J.C.R. Licklider teve a ideia de uma rede global de computadores. Mais tarde, ele partilhou a sua ideia com colegas da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa dos EUA (ARPA). O trabalho de Leonard Kleinrock, Thomas Merrill e Lawrence G. Roberts sobre a teoria de comutação de pacotes foi o pioneiro no caminho para a primeira rede mundial de computadores de longa distância. Mais tarde, Roberts publica um plano para a ARPANET, uma rede de computadores financiada pela ARPA que se torna uma realidade em 1969. Nos anos seguintes, a ARPANET cresce.

1970's

Evolução da Internet (1970's)

Em 1973, Robert Kahn e Vinton Cerf colaboraram para desenvolver um protocolo para conectar várias redes. Posteriormente, este iria-se tornar o Protocolo de Controle de Transmissão / Protocolo da Internet (TCP / IP), uma tecnologia que conecta várias redes de forma a que, se uma rede for desativada, as outras não entrarão em colapso. Enquanto trabalhava na Xerox, Robert Metcalfe desenvolveu um sistema usando cabos que permitem a transferência de mais dados em uma rede. Apelidou este sistema de Alto Aloha, mas mais tarde este sistema ira tornar-se conhecido como Ethernet. Nos próximos anos, Ted Nelson propôs o uso de hipertexto para organizar informações de rede, e o Unix tornou-se popular para redes TCP / IP.
Tom Truscott e Steve Bellovin desenvolveram um sistema baseado em Unix para transferência de dados por linhas telefónicas por meio de uma conexão dial-up. Este sistema tornou-se na USENET.

1980's

Evolução da Internet (1980's)

Dave Farber, da University of Delaware, revelou um projeto para construir uma rede barata usando linhas telefónicas dial-up. Em 1982, o sistema PhoneNet é estabelecido e é conectado à ARPANET e à primeira rede comercial, a Telenet. Isto ampliou o acesso à Internet e permitiu a comunicação por e-mail entre várias nações do mundo. Em 1981, a empresa 3Com de Metcalfe anuncia os produtos Ethernet para estações de trabalho e computadores pessoais; isto permitiu o estabelecimento de redes locais (LANs).
Paul Mockapetris, Jon Postel e Craig Partridge criaram o sistema de nomes de domínio, que usava nomes de domínio para gerenciar o número crescente de usuários na Internet. Em 1985, o primeiro domínio é registrado: symbolics.com, um domínio pertencente a um fabricante de computadores.

1990's

Evolução da Internet (1990's)

Em 1990, a ARPANET é desativada. Tim Berners-Lee e os seus colegas do CERN desenvolveram a linguagem de marcação de hipertexto (HTML) e o localizador uniforme de recursos (URL), dando origem à primeira encarnação da World Wide Web. Um ano importante para a Internet chega em 1995: a Microsoft lança o Windows 95; Amazon, Yahoo e eBay são lançados;
O Internet Explorer é iniciado; e o Java é criado, permitindo a animação em sites e criando uma nova onda de atividade na Internet.
Em 1996, o Congresso aprovou a Lei de Decência nas Comunicações num esforço para combater a crescente quantidade de material questionável na Internet. John Perry Barlow responde com um ensaio, uma Declaração da Independência do Ciberespaço. O Google foi fundado em 1998.
Em 1999, a polémica da pirataria de música e vídeos intensificou-se com o lançamento do Napster. O primeiro vírus da Internet capaz de se copiar e enviar-se automaticamente para o catálogo de endereços de um usuário foi descoberto em 1999.

2000's

Evolução da Internet (2000's)

O ano de 2000 vê o surgimento e o estouro da bolha das pontocom. Enquanto os negócios baseados na Internet tornam-se presentes na vida quotidiana, a média industrial Dow Jones também vê a sua maior queda num dia na história até aquele ponto. Em 2001, a maioria das empresas pontocom de capital aberto desapareceram. Mas nem tudo são más notícias; os anos 2000 assistem à ascensão meteórica do Google ao domínio do mercado de mecanismos de busca. Esta década também testemunhou o aumento e a proliferação do Wi-Fi — comunicação sem fios pela internet — bem como dispositivos móveis de internet como smartphones e, em 2005.

PLANEAR O FUTURO

Desde o seu início, a Internet mudou significativamente; existe toda uma indicação de que continuará a mudar de maneiras que são difíceis de prever. Como resultado, é necessário que os profissionais estejam à frente das tendências para maximizar o seu potencial nas suas futuras carreiras.
Uma das melhores maneiras de entender o cenário digital atual e futuro é aprender mais sobre ele na sala de aula. O Business Degree online de Jefferson in Business Management (Um suporte profissional com base virtual que gerencia negócios com base online, incluindo o gerenciamento diário de projetos, operações, métricas e equipas) tem como objetivo ajudá-lo a lançar a sua carreira e antecipar novos avanços tecnológicos na nossa economia dinâmica e fluída. O programa é totalmente online e flexível pode acomodar qualquer programação.

Dez dicas para usar a Internet de forma segura e evitar ‘hackers’

A Internet está repleta de perigos que podem colocar a nossa privacidade em risco. E-mails de spam, links suspeitos e golpes bancários estão entre os mais comuns da lista, e é preciso saber protegermos-nos deles para não acabarmos por ter os nossos dados roubados ou vendidos no mercado negro como forma de lucro para cibercriminosos.

1. Criar senhas fortes

Na hora de criar uma senha, devemos evitar palavras curtas e números muito simples, como o nosso nome e apelido, ou datas de aniversário, pois são combinações fáceis de serem ‘hackeadas’. A utilização de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos para montar uma senha forte, mais elaborada, e com elementos que dificultem a descoberta, é uma excelente opção.

2. Usar um gerenciador de senhas

Os gerenciadores de senhas são programas para auxiliar quem tem dificuldade em guardar ou lembrar-se das suas palavras-passe. Além de ajudar o usuário a montar uma senha forte, os aplicativos oferecem segurança, agilidade e praticidade, pois armazenam as suas credenciais de login para serem usadas em diversos dispositivos, seja no computador ou no telemóvel.

3. Trocar as senhas com frequência

Usar a mesma senha em diversos sites pode colocar os nossos dados em risco. Caso uma palavra-passe seja ‘hackeada’, os cibercriminosos conseguem ir buscar por outras contas daquele mesmo usuário. Por isso, mudar as nossas credenciais de e-mail e redes sociais com certa frequência é importante. Outra dica é criar variações de uma mesma senha para facilitar a troca e, principalmente, auxiliar a memorização. Usar a original como base e mudar apenas alguns caracteres como números, pontos etc.

4. Cuidado ao usar PC’s partilhados

Ainda é comum o hábito de partilhar computadores em casa, no trabalho ou em ambientes públicos. Entretanto, a prática dobra os riscos de expôr as nossas senhas e arquivos pessoais. Ao usar um computador partilhado, não devemos de salvar as senhas em programas ou navegadores. É necessário também evitar realizar ações que peçam os dados bancários ou documentos.

Imagem ilustrativa de segurança na rede WI-FI

5. Evitar o Wi-Fi Público

Embora diversos estabelecimentos ofereçam Wi-Fi grátis para os seus clientes, essas conexões não estão seguras, principalmente para realizar pagamentos ou acessar qualquer dado confidencial de contas e cartões de crédito. É fundamental dar preferência à conexão de Internet do nosso telemóvel (dados móveis) e partilhar apenas com pessoas de confiança que saibam a senha.

6. Desativar contas em sites que não acessamos mais

Os sites armazenam várias informações pessoais dos seus usuários, além de e-mail e senha, principalmente aqueles com serviços de compras. É recomendado que se desative contas que não acessamos mais e apagarmos o perfil permanentemente. Nenhum site está totalmente seguro, por isso, é importante manter os nossos dados onde nos possamos lembrar.

7. Não abrir e-mails suspeitos

Recebeu um e-mail estranho do seu banco? Não abra a mensagem, pois pode estar a ser alvo de um golpe. Os cibercriminosos podem ter acesso às nossas informações bancárias, senhas e números de cartões de crédito através de uma prática conhecida como Phishing. Nestes casos, os dados do usuário são roubados por programas maliciosos, como vírus e trojan, que estão disfarçados nos endereços dos e-mails de spam ou nas redes sociais.

Phishing

8. Evitar fazer download de softwares piratas

Os programas piratas, muitas vezes, vêm de fontes desconhecidas e são alvos de vírus e golpes de cibercriminosos na Internet. Evite ao máximo fazer o download desses softwares, pois os mesmos podem roubar dados e senhas do seu computador. Isto aplica-se também para extensões de navegador (aplicativos que adicionam funções extras aos programas). Verifique as avaliações e comentários dos usuários sobre a app antes de a descarregar.

9. Usar um bloqueador de pop-ups

Além de irritantes, os pop-ups, aquelas janelinhas que abrem de surpresa no navegador, podem ser usados para espalhar malwares, golpes de phishing e ransomware (Tipo de software nocivo que restringe o acesso ao sistema infetado com uma espécie de bloqueio e cobra um resgate em criptomoedas para que o acesso possa ser restabelecido. Caso não ocorra o mesmo, arquivos podem ser perdidos e até mesmo publicados.). Uma maneira de se livrar deles é ativando uma função nativa dos navegadores que permite bloquear os pop-ups automaticamente. E nunca se deve atualizar programas, como o Flash Player, através dessas mensagens. Procure sites oficiais para realizar este tipo de download.

10. Cuidado ao clicar em links de redes sociais

Como dito anteriormente, redes sociais como o Facebook e WhatsApp são alvos constantes de golpes. Tome cuidado com links para vídeos, lojas ou promoções, mesmo que seja conteúdo de alguém conhecido. Mande uma mensagem para confirmar se o autor da postagem realmente escreveu aquilo ou se o perfil dele está infetado por um vírus.

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